sábado, 10 de abril de 2010

Eu tento esconder
Não deixo escapar
Mas eu quero saber
Aonde isso vai levar...

Me lavo do cansaço do dia,
Sem poder sentir a maresia.
Faz falta o odor do sal no ar
Quando tento, aliviado, respirar.

Sinto falta de algo que não há,
Mas sinto que há algo que não falta.
Deito na cama e pego minha flauta,
Toco uma melodia e tudo em paz está.

Sozinho, no silêncio, lembro algo.
Algo que fugiu em algum momento...
Talvez tenha sido um pensamento,
Mas tudo está bem se não há estrago.

Quero ver quem acha a mensagem subliminar satânica >P
Dica: não adianta tocar o disco ao contrário...

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Rascunho

Eu não faço rascunhos!
Eu não guardo meus versos!
Os meios na cabeça dispersos.
[E na mesa os meus punhos!]

Eu quero agora, e agora só.
O Momento é as minhas batatas.
Depois, tudo volta ao pó.
[Mesmo se do pó vêm as serenatas]

Do pó nascem as rimas,
Das rimas um verso inteirinho.
[E o lápis da vida às obras-primas]

As palavras devaneiam como plumas;
O autor, cansado, volta ao ninho;
E a folha agradeçe o carinho.
[ ]


Rascunho salvo em 04:39