sábado, 7 de julho de 2012

Querido diário,

Hoje tive uma oportunidade muito tentadora, e acabei mordendo o ~fruto proibido~, e até agora estou tentando decidir se foi uma boa idéia ou não.
Li o diário de um certo amigo que não deve ser nomeado (que eu espero que não leia o blog tão cedo) e parei pra refletir um pouco sobre eu mesmo. Sei que não é de costume falar sobre mim num blog de coisas que eu acho interessantes, mas já liguei o computador do dito cujo amigo e são 6h da manhã e eu ainda quero descansar para o ensaio que vem daqui a três horas. E ele acabou de roncar, alá. Enfim, e lendo ele agora, parece bem útil pro caso de todos vocês, leitores. (Todos os três)

Primeiramente, vendo um diário tão repleto de sentimentos e pensamentos, duas coisas me vieram à cabeça (três, se for contar esses erros ortográficos aí hahahahaha): comecei a contemplar como eu não fazia idéia de tudo aquilo que ele sentia e como eu não conseguia ter metade da intensidade emotiva que ele colocava em tudo que fazia.

Será que, por ter uma rotina tão atarefada e mal parar pra pensar, eu mal tenho tempo pra cultivar minhas próprias emoções? Será que elas já nascem e morrem assim? Ou será que, na minha vontade de viver e conhecer tudo eu mal consegui me apegar a algo?
... Será que eu me tornei esse ser insensível que alguns pensam que sou? O tipo de gente que eu menos queria me tornar.

Não seria a primeira vez que sou acusado de ter me tornado mais frio e julgador e menos passional.
Afinal, o que eu estava fazendo este tempo todo que era mais importante do que me preocupar com o que um dos meus melhores amigos estava fazendo? Eu subestimei completamente o que ele sentia, julgando quase que só pelo que ele me falava em raros encontros.
Parece até que minha "paixão platônica" não passa de um romancezinho adolescente perto da dele. Ou será que eu só estou chocado pelo drama das palavras dele?

Ele acabou de acordar, me encarou e voltou a dormir. Acho que nem vai se lembrar amanhã.


Tive vontade de me sentir assim novamente. Já tá na hora de ressuscitar o Luiz passional de dois/três anos atrás que eu matei... Isso se eu ainda for capaz. Foi, na verdade, o que me motivou a fazer um diário, também. Mas, na falta de um (que eu provavelmente nem terei empenho de fazer), escrevo neste substituto aqui para vocês.

Não acho que ter me tornado essa pessoa pragmática me ajudou. Claro que as coisas ruins passaram, mas as boas não ficaram, como planejado, mas foram junto. O problema é que não sei mais se tenho a ingenuidade e fé para voltar atrás.

É agora que eu geralmente fecho o texto e deixo minha opinião final para vocês, mas acho que agora essa reflexão ficará por vossas contas.

PS: Tinha um monte de PS que eu queria escrever, mas já não lembro de nada.
PS2: O título fica como "..." até eu achar um melhor.
PS3: Deu pra perceber que eu incorporei até o poeta de diário agora, hein? -q
PS4: Eu tenho um rascunho quase virando texto. Em breve eu termino ele e sai um novo post aí