sábado, 5 de janeiro de 2013

Sobre amizade: Uma análise numérica

Então tá. Vocês já cansaram de ver eu dissertar sobre esse assunto aqui, mas agora vou de uma perspectiva diferente: Quantidade.
Não quero nem entrar nesse assunto na perspectiva de qualidade vs. quantidade, mas somente quantidade.

Uma coisa que eu sempre quis ter era um porrilhão de amigos, mas mal sabia o problema que poderia trazer.
"Não pode ser uma coisa ruim, pode? Amigo nunca é demais!"
Ah, pode.
Eu conquistei muitas amizades ao longo dos últimos anos e me orgulho muito disso hoje. Gosto de cada um dos meus amigos, de uma maneira ou outra.
"Tá, tudo muito lindo, mas, cadê o problema?"
Por incrível que pareça, é justamente aí que mora o problema: Que tempo eu vou dividir entre todos eles?

Quem já jogou Persona já deve ter uma idéia disso (inclusive foi o jogo que me deu o toque pra escrever este post): Você pode ter quantos amigos quiser, mas o tempo é sempre limitado. Chega uma hora que você tem que escolher entre sair com um amigo ou outro. E outro. E outro.
Chega um momento que você não consegue mais decidir direito e acaba deixando alguns amigos de lado para favorecer outros (mesmo não sendo intencional) e acaba perdendo o contato.

Embora sejam todos meus amigos, não posso me dedicar a todos e perco muitos pelo caminho. Não que eu me esqueca deles, mas apenas que eu não pude dizer "sim" quando fui chamado pra fazer alguma coisa, etc.
Enfim, acabo me sentindo mal por não poder corresponder à amizade de todos e sei que já desapontei muitas pessoas por isso, mas, fazer o quê?

Acho que aqui se aplica aquele ditado que sua mãe dizia pra você não estourar o preço no buffet por kilo: "Quam tem olho maior que a boca" não consegue dar conta de toda a comida no final. Não que os meus amigos sejam comida -q

Enfim, só um pensamento vago, mais um desabafo pra vocês que ainda acompanham o que eu escrevo