domingo, 26 de novembro de 2017

Sobre eu nem saber mais o que eu to fazendo aqui, alguém manda ajuda??

Depois de dois anos procrastinando pra arrumar o último post, eu fiz aquele negócio!!!!

Aquele negócio chamado clicar em "Nova Postagem"!!
Então aí vamos nós:

Bom dia facesssssssssssssssssssssssssssssssssssssss
Como vocês estiveram nesses últimos anos?
É quase como uma conquista pra mim (será quando eu terminar de postar) ler os posts separados por ano ali do lado direito  e não ver 16 em nenhum lugar...
O que é engraçado, porque 16 anos foi quando minha vida começou a mudar radicalmente...  O que não é nem um pouco engraçado além do fato de ser totalmente normal a vida de todo mundo começar a mudar radicalmente por volta dos 16 anos de idade.

Mas... Esperem! Olhem só que interessante!!!
Dois anos sem postar e eu ainda ser fazer um gancho pra puxar o assunto do post!
O que é "normal na vida de todo mundo"?
Bom, muitas coisas são normais, assim como é fácil perder a noção de que nós temos muitas coisas em comum com todas essas pessoas, como tristezas, dificuldades para viver, problemas de autoconfiança, etc.
É tão fácil perder essa noção sobre as pessoas quanto é fácil para as pessoas esconderem essas partes de suas personas das redes sociais.
... Por que?
Bom, eu diria que é porque aprendemos a depender tanto da internet para guiar o aspecto social das nossas vidas que fica fácil conhecer um monte de gente superficialmente, em contraste com conhecer muito bem poucas pessoas, que era o que podíamos fazer com pequenos círculos sociais antigamente.
Mas eu estou só divagando a essa altura.

O fato é que é tão fácil perder a perspectiva sobre quem são as pessoas que conhecemos por aí que nós acabamos subestimando todo mundo (e, consequentemente, nos superestimando um bocado).
É incrível como nos sentimos especiais e únicos em nos reconhecermos naquele meme triste, ignorando totalmente o número de compartilhamentos elevadíssimo. Ou será que é mais fácil dizer que todas essas outras pessoas não entendem o real significado de estar triste? Só deram uma risada inocente num conteúdo existencial?
No fim, não compartilhamos aquela publicação pois não queremos que nossos amigos conheçam essa faceta da nossa identidade.
Bom, eu estive pretensiosamente fazendo uso da primeira pessoa do plural mas eu não sei o que vocês, leitores, costumam fazer ou pensar da vida. Só sei que eu já me senti assim muitas vezes no passado, e imagino que outras pessoas também. Vocês já se sentiram assim?

Pra ser sincero, esse post inteiro saiu da vontade de twittar sobre pessoas que reclamam que ninguém imagina o vazio existencial dentro delas (sendo que talvez fosse o contrário - ela mesma que não enxergasse o vazio existencial dentro dos outros), mas com receio de ser mal-interpretado por falta de contexto.
Eis que lhes apresento:


Cntexo!!!

Posso estar na pior, mas os recursos visuais nunca decepcionam neste blog.

Enfim, agora que lembrei o que eu queria falar, vamos lá:
"O que é comum na vida de todo mundo?"
A resposta que eu queria discutir é: Nós envelhecemos e amadurecemos.
Depois de desistir do tweet acima, fui dar um passeio no blog ler as grandes merda (sem concordância) que eu costumava escrever. E, cara, se eu fosse me julgar pelas coisas que eu escrevia em 2012, teria desenhado na cabeça uma imagem completamente diferente da minha atual.

O que seria muito fácil para fazermos pois, como seres humanos que só conseguem se deslocar em um sentido na linha temporal, o passado (mais especificamente as coisas ditas no passado) é tudo o que temos para formarmos opiniões sobre as outras pessoas.
É mais fácil achar que a pessoa ainda tem a mesma opinião sobre algo que ela te contou em 2013 do que pedir para ela atualizar esse conceito pra você. Ou mesmo da outra pessoa ficar constantemente atualizando todo mundo sobre cada mudança de opinião que ela tem.

O resultado é a criação de pessoas que acham que conhecem e julgam outras pessoas baseadas em seus passados, céticas às mudanças de opinião dos outros e certas sobre as suas próprias (mudanças de opinião).
Claro que, sem ser imposto o desafio de conviver com alguém cujas opiniões são importantes para evitar conflitos, nós provavelmente nunca teríamos que repensar nossos "preconceitos" (pré no sentido cronológico de passado... entendeu? Entendeu?? O senso de humor também continua em alta nesta humilde pocilga).
Talvez seria mais fácil conviver com os outros se nós fôssemos proativos no conserto desses preconceitos obsoletos mas, na preguiça de ter que me relacionar com seres humanos que não são NPCs, perdoem-me se eu guardar alguns preconceitos de vocês também.

Fica a reflexão

*inserir aqui imagem da Nicki Minaj reflexiva*