quinta-feira, 1 de abril de 2010

Rascunho

Eu não faço rascunhos!
Eu não guardo meus versos!
Os meios na cabeça dispersos.
[E na mesa os meus punhos!]

Eu quero agora, e agora só.
O Momento é as minhas batatas.
Depois, tudo volta ao pó.
[Mesmo se do pó vêm as serenatas]

Do pó nascem as rimas,
Das rimas um verso inteirinho.
[E o lápis da vida às obras-primas]

As palavras devaneiam como plumas;
O autor, cansado, volta ao ninho;
E a folha agradeçe o carinho.
[ ]


Rascunho salvo em 04:39

Um comentário:

  1. Então afinal o Luiz também é um excelente poeta :) Estou ficando para trás de vocês, galera, preciso resolver minha vida e voltar a produzir.

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