sábado, 13 de agosto de 2011

Friends

Eu sei que muitas vezes aqui eu já devo ter ressaltado a importância dessa palavra besta aí em cima, mas agora eu estou no feeling de colocar tudo o que eu penso pra fora, por mais "gay" que possa soar.

Qual a diferença que fez toda essa amizade na minha vida?
Poxa... TODA a diferença! Ah, e eu não vou começar com aquele discursinho clichê sobre "Ai, como eu amo minhas amigas, minhas bests s2s2s2s2", mas eu estou aqui colocando meu coração à mostra (vixe, melhor encurtar o assunto...).

O cara que eu era há uns anos atrás... O que era ele? Era um nada! Uma casca vazia sem propósito ou ambições n'alma. Eu não tinha amigos, não tinha personalidade, não tinha alegria e, ah, nem ao menos eu tinha alguma coisa que eu gostasse de verdade, tirando alguns membros da família! A única coisa a qual eu podia me agarrar era à ambição de ter uma vida profissional bem-sucedida, implantada na minha cabeça desde cedo pela minha mãe.
Eis que vou ao CEntro Federal de Educação Tecnológica, ou CEFET, tentar a minha sorte num ensino técnico profissionalizante. E eis que começo a fazer meus primeiros amigos, tirando, é claro, aquelas amizades que eu guardo da infância. Mais independência, mais opções e a compania diversificada dos meus amigos inspiraram em mim meus primeiros traços de individualidade. Depois, devido ao Charles e, depois, à dança, começou a surgir uma quantidade enorme de amizades, algumas verdadeiras e algumas convencionais (mas são as verdadeiras às quais eu dedico as minhas palavras).
Depois, sonhos.
Ambições.
Carpe Diem.
A Vida numa perspectiva completamente nova; uma quebra de paradigma. De repente, todo o meu plano de vida anterior parecia uma cilada que ameaçava me prender a uma rotina alienante à própria Vida.
Não sei (e provavelmente nunca saberei) se eu poderia ter sido mais feliz o plano meu e de minha mãe, mas agora eu sei que existe muito mais sobre a Vida do que sucesso (financeiro e/ou social).

É com os meus amigos com quem passo meus melhores momentos.
É com os meus amigos com quem eu sei (ou pelo menos acho) que eu posso contar.
São os meus amigos que fazem eu sentir que tenho um "lar".
É por causa deles que eu não preciso ficar dependendo de romances tolos.
São... Aff, acho que chega disso por hoje, não?

Enfim, eu só espero duas coisas:
1) Que, conforme eu envelheça, eu não descubra que todos devem amadurecer uma hora e, consequentemente, todas as amizades devam murchar.
2) Que você, leitor, já saiba de tudo o que eu disse aqui, ou que não ignore e descubra a tempo.




じゃあまたね!

- Eu tenho uma foto aqui que me inspirou a escrever tudo isso, mas eu vou deixar vocês no suspense ;D

sexta-feira, 24 de junho de 2011

O que vem a ser este blog, afinal? (e + uma introspecção cronológica)

Imagino que as pessoas que chegam agora, sejam minhas amigas ou pessoas aleatórias que pesquisam "eu odeio o brasil" no Google, devem ficar perdidas aqui...
Afinal, que tipo de assunto aborda o meu blog? Nem eu nunca consegui definir... Até agora.

Agora há pouco eu estava fazendo um tour nostálgico no blog, vendo várias épocas da minha vida perdidas em um texto ou outro... Separando épocas do meu eu-lírico em parágrafos, temos:

Já no primeiro post, em fevereiro de 2009, eu definia o que eu escreveria no meu blog como "coisas que eu acho divertidas"... E, até um certo ponto, foi assim que aconteceu.
Eu estava determinado a escrever, tinha bastante tempo livre e encontrava muita coisa interessante pra falar.
Eu também estava determinado a deixar pra trás a minha incapacidade de ser sociável e introspecção (coisa que não consegui até hoje, aliás, acabei ficando ainda pior)... Bem, como eu disse, tour nostálgico :)

Eu quase desisti do blog uma vez, apenas depois de um mês como blogueiro! Mas voltei depois com força total... Isto é, até o meu primeiro trauminha idiota, que levou metade da minha alegria pro lixo xD
Enfim, continuei escrevendo sobre coisas interessantes, alguns temas polêmicos (ou não) e algumas coisas sobre minha vida...

Comecei a me meter no mundo das artes com poemas e, simultaneamente, minha depressão me levou a filosofar sobre tudo. E tudo que eu pensava coloquei com a tag "Filosofias de chuveiro" shaushuahsuahsuahs
Mais textos interessantes. Mais jogos e bandas que eu gostei. Mais poemas mal-sucedidos. Mais reclamações de estudante procrastinador. Mais pensamentos. Menos posts por mês. Muito mais posts apagados antes de serem postados...

Comecei a abordar as coisas cientificamente. Comecei a editar e personalizar o blog (e o resultado é mais ou menos o que ele é hoje). Empenhado em aprender HTML e ActionScript, meu tempo todo era perdido estudando, paralelamente aos estudos normais. Comecei a pensar sobre a vida, com pessimismo.
Cheguei a 2 posts por mês.

2010: Minha mente começou a se tornar o que é hoje. Com quase nada para falar e, pelo menos, dois textos deletados a cada um postado, meu blog foi negligenciado e, no ano todo, o número de posts foi igual ao do segundo mês de blog. No ponto crítico da minha insensibilidade emocional, escrevi o meu melhor (mas ainda ruim) poema.

No fim de 2010 eu finalmente encontrei um pouco de paz interior e me integrei na sociedade, fazendo o que eu gostava da fazer que, aliás, é a razão de eu ter tantos amigos hoje. Ainda assim, sem nada a falar, cada assunto que eu tentava abordar resultava num texto deprimente, a ponto que eu deletava praticamente tudo o que eu escrevia.
Assim, acredito, sou eu até hoje. Com apenas 8 posts nesse (ocupadíssimo!) semestre, escrevi tão pouco que todos até esqueceram que eu tenho um blog.

No começo de 2011, inspirado pela inesperada profundidade lírica da minha própria mãe, comecei a redescobrir a vida e a perder o medo de expor o meu íntimo. Por isso, com certeza, escrevi meus posts mais significativos: No Regrets e - Time Out - , que mais ou menos regem a minha vida atualmente.

Voltando ao assunto inicial, sobre o que é o meu blog? Depois de toda essa retrospectiva, é fácil saber.
Somente os meus amigos mais íntimos já se deram ao trabalho de acompanhar o meu blog, que também evidencia o mesmo fato: Este blog é, nas palavras mais clichês, porém mais sinceras, o espelho que reflete o eu que está sendo exteriorizado a todos. É um blog pessoal, que relata assuntos que eu quero e que podem ou não ter qualquer relação entre si.
Nele está tudo sobre mim que alguém pode saber; é a minha essência e, ao mesmo tempo, não é nada que mereça ser lido.

Já consegui muitas coisas por causa deste blog. Conheci várias pessoas, fiz alguns amigos na blogosfera, QUASE fui chamado para expor minhas idéias para um extenso público no Debate MTV... T_T
Ainda assim, é algo muito mais pessoal do que público... Hoje eu agradeço por ter apenas meus amigos próximos como leitores, coisa que antes me desanimava.

Enfim, depois de toda essa análise, eu tenho algumas coisas pra pensar e, se me der licença, preciso dormir x_x

Eu agradeço a você, amigo, não, leitor, que acompanhou a minha evolução e, esperançosamente, evoluiu também.
E a você, que está conhecendo este meu mundo agora, embora eu esteja receoso em me expor, seja bem-vindo(a) a mim mesmo o/

Vocês não fazem idéia de como estou receoso em clicar em "Publicar Postagem" agora... Tão indeciso quanto nunca estive...

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Dever moral ou obrigação social?

Muitas vezes você já deve ter ouvido alguém falar algo do tipo: "Ué, você não tem o direito de ficar doente, não!?" pra justificar o não cumprimento de algum dever...

Pois bem, taí a raíz do que chamamos de "Jeitinho Brasileiro"

Vou começar explicando o que eu entendo sobre os dois termos:

- Dever Moral:
É o sentimento que se tem de que algo deve ser cumprido, em prol da própria moral do indivíduo. Um exemplo seria ofecer o lugar no ônibus para as outras pessoas mais cansadas, pegar lixo no chão, etc.
Num ambiente um pouco diferente, digamos... no seu trabalho, o seu dever moral seria ser cada vez mais útil e eficiente à empresa.
Na esfera das artes, seria como fazer uma música excepcional, beirando sempre à perfeição, ou atuar com coração e alma. Ou até (no exemplo que eu gosto) um videogame bom, com uma história envolvente e blablabla que fez os gamers amarem tanto os jogos.
Enfim, o seu dever moral basicamente é dar o máximo de si, além dos compromissos assumidos com a sociedade. Ao cumprir o seu dever moral, o indivíduo se sente realizado e "honrado".

- Obrigação Social:
É o mínimo necessário que uma pessoa pode cumprir do seu dever moral para com a sociedade, sem que sofra as sanções estabelecidas pela mesma. Resumindo, é empurrar os seus deveres com a barriga o suficiente pra que não seja sua culpa que algo não dê certo.
É aquele cara que "finge que não viu" papéis no chão, mendigos precisando de ajuda, pessoas que precisam de um lugar no ônibus... Mas não me entenda mal! Oferecer o lugar a idosos, getantes, deficientes e pessoas com crianças de colo ainda é obrigação social. A "lei" do senso comum está lá, explícita, com suas sanções estabelecidas pela sociedade.
Continuando... No trabalho, é aquela pessoa que finge que está doente, que quando adianta o trabalho compensa o tempo perdido nele com ócio depois, que não gosta de trabalhar, etc.
Nas artes, seriam aqueles músicos que só fazem o que precisam pra vender A LOT, como, por exemplo, o Sr. Justin Bieber (já viram quantas 15 versões diferentes de cada música tem no álbum "My World" ou algo assim?). Nos videogames, são aquelas empresas que fazer jogos ridículos, mas com muito, MUUUUUUUITO merchandising, como Kingdom Hearts (vide >isso aqui<)
De exemplo em exemplo, a idéia é que a obrigação social é fazer o mínimo possível para cumprir os compromissos assumidos com a sociedade, ou seja, a lei do menor esforço aliada ao "a culpa não é minha se não sou perfeito(a)".

Vamos a le problemática:
Quando que o dever moral se confunde com a obrigação social?
Quando que deixamos nossa honra e paixão pelo que fazemos de lado e passamos a "empurrar com a barriga"? (haja barriga, Sr. Procrastinação!)

Eis que tem um ensaio de dança marcado (por mim) em um domingo qualquer. O compromisso que eu assumi foi ensinar a dança a quem vier; a minha moral diz para dar o máximo de mim e chegar cedo, ensinar bem e etc.
Então a minha irmã vem me cobrar uma visita à casa do meu pai e sugere que eu falte ao ensaio justificando: "Ué, por acaso você não tem o direito de ficar doente!? Só você que não pode faltar nenhum dia? E daí que o ensaio depende de você?"
De certa forma, ela está certa. Eu teria, sim, o direito de faltar e todos entenderiam e me perdoariam por isso. Sem culpa, sem ressentimentos de ninguém. Porém, a que custo? Um ensaio perdido.
E é nessa cobrança que começam a se confundir dever moral e obrigação social, pelo simples critério da sua própria consciênia e moral.

É uma auto-cobrança difícil que precisa de muita motivação e por isso que é tão raro enontrar uma pessoa honrosa com os seus compromissos... E é por isso que é tão FÁCIL achar gente folgada e hipócrita por aí...

Agora deixo à critério de vocês...
O que seria o "Jeitinho Brasileiro"? Porque é tão impossível mudar um país com esse jeitinho?
Lição de casa, alunos, pensem por si mesmos :)

quarta-feira, 25 de maio de 2011

"Ignorância é uma benção"

Se você, meu amigo, é uma pessoa satisfeita com sua vida, por favor, ignore a seguinte postagem.


Você que já parou pra pensar sobre a própria vida e não conseguiu achar nenhum sentido nela, por favor, seja bem-vindo.

Todos queremos ser felizes. Afinal, é o objetivo final humano, não importa em que sociedade ou religião.
O que te faria realmente feliz? Aposto que é difícil, né?
Pois é, essa é o drama das pessoas que, como eu, resolveram conhecer a vida, saber do que ela se trata, e talvez tentar até roubar uns docinhos antes da festa de aniversário começar.
Acontece que nós não nos satisfazemos com o que nos é dado, com o que é oferecido em larga escala à toda a sociedade.

Pessoalmente, eu queria gostar de futebol. Fanatismo, mesmo. Queria poder me contentar com uma malandragem aqui e ali pra ganhar algum dinheiro a mais. Queria poder continuar acreditando em uma entidade superior que nos protege e nos ama. Queria se como a sociedade quer que eu seja.
Eu queria ser alienado. Ignorante. ~Feliz~

Eu realmente não estou afim de dissertar mais e mais sobre o assunto. Vou apenas deixá-lo à reflexão de vocês mesmos com um tradicional exemplo prático meu:

Eu sinto como se tivesse saído da Matrix (pra quem assistiu aos filmes). Uma analogia quase perfeita, na verdade.
No início, a bruta alienação cegava qualquer um da verdade por trás da Matrix, porém todos eram felizes, até que veio alguém plantar a semente da curiosidade... A vontade de saber mais, de saber o que há por trás da vida que, antes, era a verdade absoluta. A vontade de descobrir um sentido pra tudo isso...
O que, por fim, acaba nos tirando da "Matrix".
Lutando por suas vidas, rastejando pelo sub-solo, sobrevivendo de uma comida minimalista, a humanidade tinha o seu sentido de vida. Mas a que preço...? Será que eles não eram mais felizes na Matrix?


Será que algum dia eles conseguiriam voltar à Matrix, sabendo que toda aquela felicidade é falsa?


Bem, era isso. Um pensamento antigo em que eu evitava pensar. Sem vontade de escrever. Sem vontade de nada, no momento.
Aliás, o que diabos aconteceu com o layout? Cadê o fundo preto do texto? .-.
Aqui está aparecendo o background atrás do texto. Bem, preguiça de alterar...

sexta-feira, 22 de abril de 2011

terça-feira, 5 de abril de 2011

- Time out -

Já faz um tempo que eu não passo por aqui e, adiando um pouco um trabalho pra não sumir a inspiração, resolvi postar alguma coisa aqui. E o que melhor para dissertir do que o que anda me afligindo nas últimas semanas?

"There's a kid outside, shouting, playing. It doesn't care about time. It doesn't know about time. It shouts and it plays and thinks time is forever. You were once that kid."


Tempo... O que é o tempo para você? Qual a importância dele na sua vida?
Tempo é dinheiro? ... Ou será que é justo o contrário?
O que mais conta na sua vida do que ela mesma?

O que você faria se soubesse o dia da sua morte? O tempo exato, segundo por segundo, que restasse até o fim destinado?
Com certeza veria o tempo com outros olhos.

Na minha humilde opinião, o tempo é a coisa mais importante que você pode ter, é o bem mais precioso que você pode medir, aproveitar, apalpar e sentir passar, ou seja, o bem mais precioso depois da própria vida.
Todo mundo, uma hora ou outra, tem que aceitar que a morte, implacável, chegará. Uns acreditam na pós-vida, claro, assim como outros não veem nada além de um fim trágico. Seja um ou outro, o que importa está nesta vida, aqui, agora.
Com o tempo contado, cada minuto vale, concorda? Suponho que concorde...
Mas será que dá a verdadeira importância a este fato? Qual a sua verdadeira ambição na vida? Seria ótimo ser rico, não é? Anos da sua vida trabalhando duro para isso compensariam no final...

Anos...

Dos 70-100 anos que uma pessoa espera viver, quantos deles ela gasta só trabalhando? ...
Você pagaria mais de metade da sua vida para ter todo o dinheiro e luxo que pudesse querer? Opa! as coisas ficaram mais drásticas agora, não?

Agora acho que, uma coisa nunca antes vista na história deste (país) blog, eu vou entrar, de propósito, na minha personalidade. Feliz de você, leitor, vou parar de metralhar perguntas retóricas x)

Para mim, como eu já disse, cada minuto vale à pena, mais do que tudo. Eu nunca tive muito dinheiro, quem me conhece com certeza sabe disso, mas, também, nunca reclamei. 50 reais para me virar sozinho o mês todo, o que é bem abaixo do padrão de todo mundo que conheci até hoje... Mas, ainda assim, nunca reclamei.
Para alguns pode parecer ridículo. Outros até são capazes de gastar a minha mesada em um dia. Mas eu nunca reclamei, porque eu tinha toda a minha tarde (filho bom tem toque de recoher, viu? xD) para aproveitar do jeito que eu quisesse e, cara, como foram bons os dois últimos anos...
Nos últimos 6 meses eu tive uma sobrecarga de trabalhos, que tomou uma boa parte dos meus dias... Eu, reclamando, mal sabia o que me esperava...
Nos próximos meses, até o começo de Julho, eu tenho que cumprir o estágio obrigatório para me formar no curso. 6h/dia, sem remuneração. Saio de casa de manhã e só chego às 21h em casa, e aí foram os meus dias de semana.
Tá, até aí não parece nada demais. Eu mesmo não ligo pra sobreviver ao estágio. Mas eu ligo, obviamente, pro tempo todo que eu vou perder, e a juventude que vai passando. O problema é que parece só uma crise besta e infantil para todo mundo...
Ok, agora chega, não gostei dessa experiência inédita...

Aonde eu quero chegar é: você ainda acha que tempo é dinheiro? Ou justo o contrário?
Carpe Diem. Aproveitem mais as suas vidas, para não se tornarem velhos cheios de arrependimentos depois... Essa vida você só tem uma vez.

Com essas palavras, me despeço de vocês o/
E agora é exatamente meia noite e eu atrasei demais o trabalho e, de novo, vou acordar atrasado =p

segunda-feira, 7 de março de 2011

Nova playlist... de novo!

Quem é leitor do blog há um bom tempo (2 ou 3 amigos... xD), lembra que eu já coloquei algumas playlists aqui...
Bem, me bateu uma vontade de por uma trilha sonora novamente :P

A diferença é que antes os players eram bons... Agora o youtube proibiu o Mixpod de reproduzir a música sem o vídeo, ou seja, nada de players pequenos e práticos...
Eu até tentei procurar outros players, mas nenhum que pegue músicas no Youtube (ou seja, eu teria que hospedar as músicas aqui no blog, coisa que o Blogger não deixa)

Enfim, tirando a parte técnica, a playlist agora é feita exclusivamente pela trilha sonora de Chrono Cross (que atormentava vocês desde tempo remotos aqui :O), com as músicas que eu achei mais apropriadas :P
Como não dá pra ver a lista das músicas mais, vou colocar aqui:

1 - "Previously Lost Lamp" - Um epílogo ~dramático~
2 - "Scars of Time" - Épica~
3 - "Reminiscence" - Poderia passar hoooras ouvindo essa
4 - "Dream's Creation" - The girls will go "ooooowwnnnn" xD
5 - "People Seized with Life" - Não sei como é pra vocês, mas pra mim é bem dramática
6 - "Star-stealing Girl" - Outra 'kawaii'
7 - "Lost Fragment" - Triste
8 - "Song of Feeling" - zzzzzzzzzzzzz
9 - "Leaving the Body" - Parecida com a Lost Fragment, mas mais "singela"
10 - "Fragments of Dreams" - Idem 4, 7
11 - "Orphanage of Flame" - Um thriller dramático pra variar :P
12 - "Life ~ A Far Away Promise" - A mais longa e a que ninguém tem paciênia pra ouvir inteira (menos eu T_T), então foi pro final

Bem, no fim era só pra justificar um pouco a playlist... ^^
Elas está horrível, mas, bem... Pelo menos ainda dá para ouvir...

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Matsuri Dance e seu estado em Curitiba

Bem, agora vou explicar por que eu resolvi desenterrar o post anterior (Sobre Dança)

Eu vim aqui explicar o que é o Matsuri Dance, que, por alguma razão, nunca toquei no assunto antes! ...hmm

É claro que você provavelmente tenha mais sorte procurando na Wikipédia ou na comunidade no orkut, mas, mesmo assim, vou explicar o que eu entendo sobre o assunto aqui.

O Matsuri Dance é um estilo derivado do Bon Odori, que é uma dança tradicional japonesa que foi trazida para o Brasil pelos imigrantes. Conforme a cultura japonesa foi se difundindo, os jovens passaram a aderir à brincadeira, e assim nasceu o Matsuri Dance.
Ao contrário das músicas tradicionais, o som agora é o pop japonês, com ritmo mais agitado e coreografias mais animadas.

Mas agora ao assunto do post, como anda o Matsuri Dance em Curitiba?
Não sou pretensioso a ponto de falar que presenciei desde o início, mas a dois anos acompanho a história, e, com alguns relatos confiáveis, mes senti seguro o suficiente pra contar pra vocês :P

Tudo começou com o grupo Akaryuu, que acabou fazendo do MD uma atividade indispensável nos matsuris (festivais de cultura japonesa) de Curitiba. Com o tempo, a mania se espalhou e, em 2008, atingiu o seu auge (e eu estava ocupado demais me isolando para aproveitar ;_;)
[] E agora vamos ao meu primeiro erro - o Akaryuu não começou o MD em Curitiba, antes teve o grupo Midori Kaze, mas como eu não sei nada sobre ele... >_<

De uns tempos pra cá, acabaram os mini-matsuris, que ocorriam todo mês em um fim-de-semana inteiro, surgiu a moda de k-pop e o próprio grupo Akaryuu perdeu o interesse pela dança.
- No começo de 2010, entrou em hiatus -

Assim morreu o MD em Curitiba, com pouco espaço nos eventos e menos gente dançando do que nunca. E é aí que eu entrei pra valer no barraco!
Com uns projetos que não andaram, acabou surgindo o YumeDaiki, com a proposta de trazer de volta o MD. Quando eu entrei, era um grupo bem pequeno, e, mesmo não querendo admitir, um grupo ruim.
Pouquíssimos membros, pouqíssima habilidade, em média.
Realizando ensaios quase todo fim-de-semana, eu vi como o grupo foi crescedo e a maioria dos membros evoluindo e hoje vejo como as coisas estão de novo no seu caminho.
Mesmo o YumeDaiki não sendo reconhecido como um grupo oficial em Curitiba (ainda), agora a dança tem uma base firme pra recorrer, caso tudo falhe.

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Comentários:
-Dessa vez, embora eu não goste, o post ficou mais como um desabafo do que o meu post geralmente informativo ^^'
-Como sempre, se eu estiver errado, por favor, corrijam-me.
-Não vou divulgar este post, fica aqui pra quem quiser ler 8D (ninguém)

Sobre Dança

Então, estava eu revirando o meu arquivo, e descobri este post aqui de 25/04/2010
Sim, faz quase um ano, e não faça idéia do porquê que eu não postei xD
Então lá vai:
"
Ah, simplesmente resolvi falar sobre o meu fascínio por danças :p
Na falta de vontade de escrever sobre os outros assuntos guardados ou esquecidos...

Fora o movimento, que eu não poderia não gostar ><, a dança representa bem mais pra mim. Óbviamente, não estamos falando de funk ou baladas aqui.

Danças coreografadas, danças trabalhadas, simplesmente danças.
Particularmente, danças com graça ou "personalidade".
Mais particularmente, Valsa, Matsuri Dance e Para para são 3 estilos que eu gosto. Fora as coreografias ridículas improvisadas no Pump xD

Valsa é valsa. Não tem quem não conheça :B

Matsuri Dance é um estilo usando músicas pop japonesas seguindo um certo estilo: músicas coreografadas com "rotinas" que se repetem durante a música toda, fáceis de aprender. As rotinas se baseiam na "batida" da música.
Ou seja, todos dançam x)

Parapara é um estilo de dança usando predominantemente as mãos. Tem ritmo rápido e coreografias "intensas". As rotinas se baseiam em todos os elementos da música, o que complica bastante se aprender x(
"

sábado, 8 de janeiro de 2011

No Regrets

Com certeza você já ouviu a pergunta: "Você se arrepende de algo que tenha feito na sua vida?"
E sempre ouviu o clichê 'não'.
Você pensa "É ÓBVIO que não, impossível não se arrepender de nada na vida, afinal, todo mundo comete erros, e quem não gostaria de tê-los acertado?"

Ou, pelo menos, era assim que eu pensava até uns anos atrás.
Nesses anos, muita coisa mudou, principalmente a adolescência e seu intenso processo de amadurecimento. Muita coisa eu passei a entender melhor (e fui acompanhado pelo blog!) e muita coisa ainda não consigo entender.

O que me leva à inspiração de hoje. Eu estava aproveitando as férias sem a minha mãe em casa (barulho à vontade \o/) e com a minha irmã mais velha pra melhorar ainda mais e então esta teve a idéia de revirar as fotos antigas pra por no Facebook dela. Claro que acompanhei a idéia e fui vendo as fotos eu mesmo x)
E foi assim que duas coisas me chamaram a atenção: a minha história, cheia de reviravoltas, e, principalmente, a história da minha mãe.

Vendo as minhas fotos, voltavam as memórias daqueles tempos, de quando eu era feliz e de quando eu nem sentia nada. Mais ou menos um ano atrás, eu tinha já pensado sobre o assunto deste post: arrependimentos. Eu pensei sobre todos os momentos da minha vida, e, resumindo, eu tinha tudo e, em um certo momento, eu não tinha mais nada. Eu não era ninguém: sem identidade, sem amigos. Pra mim, era claro que eu não queria que tivesse perdido tudo... Mas será mesmo?
Hoje eu sou feliz e por isso não tenho medo de dizer que não carrego mágoa nenhuma na minha vida. Tudo de ruim que aconteceu, mesmo que eu pudesse ter evitado, me fortaleceu e me moldou no que eu sou hoje. Até parece mais um clichê fajuto, mas é a mais absoluta verdade: "O que de ruim não te mata, te fortalece".
Todos os meus traumas formaram valores em mim, e eu tenho muito orgulho disso. Por exemplo, às vezes eu penso futilmente naquele "Mas como seria se..."...
Como seria se eu não tivesse perdido tudo? Eu seria esse cara aqui? Claro que não. Eu seria, pelo menos, um cara legal? ... Provavelmente, não. Provavelmente seria um imbecil mimado e burro...

Enfim, pode parecer muito pessoal tudo o que eu disse acima, mas tente aplicar ao SEU caso... Encaixa como uma luva, não? Aquele copo que você jogou na parede e levou uma bela bronca por isso; você nunca mais quis fazer aquilo de novo, né?

Bem, para você, que ainda não conhece, essa é a filosofia de Nietzsche. Sim, aquele cara bigodudo. Para ele, "o sofrimento é o único meio para o crescimento interno, e o conforto, embora amenize a dor da alma, apenas o torna mais vil".
(...Não as palavras exatas, só o que eu extraí ^^')

Bem, de qualquer jeito, vamos à história da minha mãe...
Vendo as fotos dela, eu vi vários momentos da vida dela também, desde a fase de "broto" à de mãe separada (de novo). Só isso não me serviria de nada ;p . Mas então na outra caixa tinha o diário dela e eu, curioso, TINHA que dar uma espiada, né? xD
Abri o diário em 1976, quando ela era adolescente. Dei umas risadas, claro, pois minha mãe estava na fase mega-dramática de sentimentos... E, puxa, como ela era dramática na escrita ^^'
Então, no fim do diário (1980), tinha uma passagem de 2000... Os três filhos já tinham nascido e já havia passado por 4 separações. Em outras palavras, passou por todas as experiências...
Vou tentar não deixar transparecer muito da vida pessoal e citar só o que se refere ao assunto, mas queria compartilhar essa passagem com todos, então se preparem para ler!

nota: eu realmente queria dar outro jeito de anexar o texto (o post já está longo o suficiente sem ele! x_x), mas acabei decidindo por deixá-lo como está.


"
   Nunca imaginei que conseguiria chegar ao ano 2000. Sempre que olhava o futuro via muita escuridão e desespero. Mas, após 20 anos sem esrever neste diário, vejo que tudo o que pensamos e sonhamos depende unicamente do que fazemos, auxiliados pelo nosso grande amigo chamado "DESTINO".
[...] meus atos sempre são cercados de intensa emoção. Faz parte do meu ser construído à "ferro e fogo", através dos anos de padecimentos e enganos. Construí toda a minha vida como uma fênix, sempre renascendo das cinzas do meu próprio ardor na ânsia de viver cada instante como se ele fosse o último.
   Ao final estou eu, amadurecida, segura do que eu quero e certa do que eu amo [...].
[...]
   Agora que começo a escrever, depois de 20 anos, vejo que tenho muita coisa a dizer a mim mesma, que muitas vezes negamos por não termos certeza de serem verdades absolutas. Nem admitimos os erros cometidos, por pensarmos que os fazemos pensando em motivos diversos para justificá-los. Mas eu garanto: erros são erros, não importa o que os justifiquem. As consequências sempre vêm em choro e tristeza. Mais fácil seria se pudéssemos evitar os caminhos tortuosos.
   O que nos resta, então, é seguirmos a trilha que nos mostra o amor, não importando o que temos que fazer para que isso se concretize.
[...]
   Desta vez olho para trás. Não com saudades, nem com recriminação. Olho para não cometer os mesmos erros a que somos acostumados por criação ou por costume. Procurar ser feliz exige talento. Talento que devemos exercer a cada dia para não cair no comum da vida sem brilho. Brilhar em si ilumina os que nos rodeiam, mantendo a chama acesa dos amores que, às vezes, nos recusamos a aceitar.
   Agora consigo ver meu mundo com novas cores. Cores outrora desconhecidas por mim. Matrizes ignoradas pela retina acostumada ao cinza e preto, branco e incolor. Sou como um cego que começa a descobrir o mundo.
[...]
"

Eu SEI que o texto ficou muito pesado, mas, para você que pulou tudo, eu sinceramente peço que reconsidere e leia pelo menos o texto da minha mãe e, para você que leu, que tal guardar o que aprendeu hoje no coração ou sejá lá o que for? ^^
Minha mãe, quase aos 40 anos, descobriu a vida, até hoje vejo ela como uma adolescente, mas a que preço? Quem sabe você tenha mais sorte agora que recebeu a experiência dela :)

Podem falar o que quiserem de mim: que sou brega, chato, gay, emo, tanto faz. O que eu postei aqui foi bem sincero e é para o bem do querido leitor que me aguentar (como em todos os posts) x_x