sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Sobre L'amour

Sim, isto não é uma miragem. É um post, mesmo (e já enganchando um próximo post sobre a não-abstinência de escrever).
E ainda por cima venho lhes dissertar sobre um tema jamais visitado na história deste país blog!

Sim, nunca gostei (e ainda não gosto, na verdade) de falar sobre o amor, mas é o único tema cujo assunto ainda não me foi drenado (vide post acima). Ah, e já aviso que não gosto de falar do assunto por razão nenhuma. Prepare-se para uma leitura nada agradável. Se você, leitor, não se sente muito seguro da sua opinião, recomendo pular o post (não que eu esteja esperando que alguém, além de uns 3 amigos, leia).






~~~~~~~ Última chance ~~~~~~



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Hmmm... Bem na verdade, eu vim aqui para não falar sobre o amor! Uma coisa muito discutida, muito abstrata e muito mais ainda poetizada/idealizada.
Já deixo claro desde o começo a minha posição sobre o assunto: (assim como a boa professora de redação ensinou)...
Na verdade, nunca gostei da minha professora de redação, meu verso é livre, sacomé, brow? Então acompanhe o raciocínio, truta:

Muita gente entra em divergência sobre o verdadeiro significado do amor, ainda mais quando se trata da magnitude deste sentimento. Uns dizem que é um sentimento supremo, como se não houvesse nada mais forte no mundo... Na verdade, quase todos dizem isso, a diferença é apenas o nível de hipocrisia: desde amor sincero a amar umas 15 pessoas diferentes ao longo do ano. Enfim, as pessoas restantes simplesmente não acreditam no amor, afinal, é ou não é algo muito forte e idealizado para ser real?

O problema é que, assim como uma religião, o amor é algo que nós desejamos que fosse verdade, que nos dá esperança, que nos tira de uma vida monótona para uma utopia sentimental. É um sonho, ou melhor, uma ilusão que, cedo ou tarde, quebra e nos deixa em queda-livre rumo ao duro chão da realidade (votem em mim pra melhor poeta do blog, galera!).
E o segundo problema é que, também assim como uma religião, tem aqueles fiéis seguidores e aqueles não-tão-fiéis-assim da doutrina. Na verdade, eu acho que é bem daí que surgem as divergências sobre o conceito dessa coisinha louca chamada amor (Queen tá na moda agora!).

Enquanto algumas pessoas, fiéis seguidoras do amor, acreditam que o mesmo é o tal sentimento supremo, quase inalcançável, as não-tão-inteligentes-assim acreditam que amor é aquilo que você sente depois de conhecer uma outra pessoa atraente por duas semanas... Ah, e lembrando da posição dos realistas/pessimistas de que o amor nem existe.

Voltando ao fio da conversa, o que é o amor, afinal?
Na minha opinião (toma, professora de redação!), embora eu também queira acreditar que o amor existe, não passa do que aparenta: uma linda (e inspiradora) mentira que a esperança humana não deixa morrer.
Para ser bem sincero, eu não estava muito confiante sobre isto até um tempo atrás...

Eu era do tipo "adepto confiante" (e provavelmente ainda sou), que não entraria em relacionamento algum, a não ser que fosse "a pessoa certa", etc. Mas, quanto mais eu tentava, menos eu conseguia imaginar o amor como uma possibilidade.
Ainda mais se tratando das circunstâncias. Como já diz o ditado (que eu acabei de inventar): "Nenhuma maçã permanece saudável em meio a uma colônia de fungos". Afinal, é muito difícil sustentar um nobre ideal numa época e sociedade com conceitos tão depravados do mesmo... É muito mais fácil seu ideal se corromper e, lentamente, se tornar tão medíocre quanto o socialmente aceitável.
"Tão difícil quanto tomar 20L de água com uma colher... de chá" - Heofacker, Luiz.

"Será que não seria melhor só tentar ser feliz com uma pessoa qualquer, como todo mundo, ao invés de viver sozinho poupando os outros e esperando 'a pessoa certa'?"
- De Um Amigo Meu, Amigo

Sem frases sagazes de conclusão de post pra vocês, hoje.

Um comentário:

  1. Não sei o que dizer (toma, professora de redação ♥), pois a princípio você entende minha posição no assunto, e ela não é simples. :B Mas vou pensando e escrevendo, como de costume.
    Confesso que não entendia bem a sua perspectiva do tema, e esse post tornou bem mais nítidos alguns poucos conceitos que tinha dela. Podia te dar uma bronca clichê por essas idéias de esperar a pessoa certa ou o tempo certo, mas é sua liberdade. Sem mencionar que gostaria de não ter me viciado nisso tão cedo e ter uma postura semelhante à sua, o que me tornaria hipócrita caso o represasse por isso.
    É engraçado como uma simples escolha modifica tanto uma pessoa. Como se desramificasse do tronco um galho totalmente divergente antes de atingir a copa. Tento entender isso o quanto posso, mas ainda faltam alguns buracos a preencher.

    Anyway, só um devaneio; seja bem-vindo de volta, estou sempre acompanhando. (:

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