quarta-feira, 8 de abril de 2009

"Tribos"

Eu acho errado dividir a pessoa entre tribos. Por que?
hmmm
Vamos ao chuveiro (se é que você (não foi obsceno) me entende)

Por que exatamente as pessoas escolhem tribos (eu odeio esse termo)?
Será mesmo que um vasto grupo de pessoas tende a ter a mesma personalidade e gosto (musical, de roupas, etc.), ou elas simplesmente tendem a copiar a alguém que foi original? E depois disso vem a cópia da cópia e a cópia da cópia da cópia...

Pois só pode ser a segunda opção. As pessoas, por alguma razão (que eu tentarei deduzir) tendem a copiar algum estilo para "se enturmar".
Para ser aceito em algum grupo de pessoas que são influenciadas pelo ambiente e circunstância, o indivíduo copia o estilo dos outros membros do grupo, para se enturmar.

Agora vamos à opinião de minha santa mãezinha:
"Eu acho que as pessoas têm tendência a ser aceitas por algum grupo, então elas se juntam através de interesses iguais, para que elas possam se sentir diferentes de um homem comum. Por isso essas "trupes" tendem a surgir na adolescência, onde as pessoas desejam "aparecer", se sentir deferentes." Heofacker, Márcia. "Tribos", pg.01 Ed.lheo.

Eu concordo com ela, pois as pessoas querem ser aceitas por seus interesses, não só por ambiente/circunstância e na adolescência, para se diferenciarem de uma pessoa comum (pois faz muito sentido, considerando um fenômeno que eu acho que explicarei noutro post).
Só um comentário: "através de interesses iguais" nisso eu acho que não poderia deixar de mencionar a moda, que, sem dúvida, tenta as pessoas a se juntarem a uma tribo.
Nessa categoria, eu também não poderia deixar de falar das marcas. Argh! Como eu odeio marcas. Quando uma marca se torna padrão de uma tribo, essa marca consegue um certo monopólio, e com isso, manipula uma pessoa recém-tribo a comprar de sua marca, e as pessoas de certa tribo passam a idolizar tal marca. Como exemplo o famoso "55" dos vileiros. Não se vê outra camisa no armário deles. São todas iguais e custam 5x mais do que valem.
Outra coisinha sobra marcas: se uma pessoa usa uma destas marcas-padrão, ela passa a ser preconceituada como parte de uma tribo, e como há ódio entre certas tribos...
Ódio entre tribos [Não é legal como um assunto puxa o outro? *-*]... Hm, não, deixe-me falar de outra coisa primeiro

Eu acho errado dividir as pessoas entre tribos, pois nem todas são assim. Um número (muito maior do que você imagina) de pessoas são originais, mesmo algumas delas falando que pertencem à tribo da "sociedade alternativa". Por mais semelhanças que elas apresentem a uma tribo existente, não se deve julgar uma pessoa por um padrão, mas sim como uma pessoa. A tribo "Luiz Heofacker" ou a Tribo "João Silvinha".

Como eu estava dizendo antes de ser rudemente interrompido por mim mesmo, ódio entre tribos é uma coisa que afeta bastante tanto a escolha de um indivíduo antes de se juntar a uma tribo quanto cria problemas para a "sociedade alternativa", que pode estar usando uma marca errada na hora errada. Um cara de "55" no meio de metaleiros é também conheçido como "sujeira" ou até "janta". Há também ainda outro agravante *fazendo cara de amarga frustração* [Eu ODEIO agravantes]: o caso de algumas tribos serem mais "fortes" do que outras, mas eu não quero entrar em detalhes sobre as tribos.

Hmm, viajei demais na maionese. Nem eu consigo mais acompanhar meu raciocínio, então... Acho que por hoje é tudo, pessoal ._.

3 comentários:

  1. Eu acompanhei o raciocínio, e concordei, plenamente.
    Viva a indiviudalidade, por mais coletiva que seja!

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  2. Ó o Luiz, achou um tema legal e pintou e bordou com seu estilo de escrever :D

    Sua santa mãe tem absoluta razão.

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  3. Ba', guri. Realmente ninguém é igual. Tem pessoas que se vestem de metaleiro, mas curtem pagode(por mais que "tu" não goste). Há pessoas que gostam de estudar mas que se relacionam bem com as pessoas - é só dar uma chance.

    Enfim, ser um sujeito guiado por rótulos deixa de ver o real conteúdo de outro sujeito. Por mais que esse assunto seja discutido em blogs, programas de tv, e até em salões de manicure - por incrível que pareça! - muitas pessoas ainda não pegaram o espírito da coisa.

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